sexta-feira, 29 de maio de 2009

Retração gengival


A retração gengival é o deslocamento da gengiva que expõe a raiz (ou raizes) dos dentes, comprometendo a estética e , em muitos casos, ocasionando sensibilidade dentária.

Várias podem ser as causas desta retração: trauma constante durante a escovação (fricção exagerada com cerdas duras), inflamação da gengiva, trauma oclusal (forças excessivas sobre o dente causadas por apertamento dental, bruxismo, mau posicionamento dentário ou restaurações altas), movimentos ortodônticos realizados de maneira incorreta, má adaptação de restaurações ou próteses, etc.

O que se deve fazer para evitar este problema é manter uma escovação correta, com escova de dentes de cerdas macias, e recorrer a um cirurgião-dentista para que sejam realizadas limpezas, remoção de excessos de restaurações, e se for o caso, corrigir o posicionamento dos dentes através de tratamento ortodôntico.

Hoje já existem técnicas em que algumas retrações podem ser corrigidas através de cirurgias e visam principalmente a estética.

Mantenha-se sempre informado e de olho na sua saúde oral.
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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Programa Mais você abre espaço para a odontologia

Ontem, dia 26, o programa Mais você da rede Globo de televisão, apresentado por Ana Maria Braga, recebeu o Professor Doutor Hugo Roberto Lewgoy para falar sobre os cuidados que devemos ter com nossas escovas de dentes, tema este, que coincidentemente foi publicado recentemente em nosso blog.
Acompanhe o vídeo clicando no link abaixo e informe-se!
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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Boca seca


A condição de boca seca, é chamada pelos cirurgiões-dentistas de xerostomia, que nada mais é do que a diminuição da produção de saliva.

Além da desagradável sensação de boca seca, a xerostomia pode acarretar alguns problemas pois a saliva tem papel fundamental na formação do bolo alimentar, ou seja, favorece a deglutição e a digestão dos alimentos.
Entre outras funções importantes da saliva, como a de banhar os músculos da cavidade oral, permitindo maior facilidade de movimento da língua, por exemplo, estão a de proteção da mucosa e controle da microbiota oral, além de controlar o pH da boca, atuando no processo de formação da cárie.

As causas podem ser diversas: idade avançada, hábitos e vícios (fumo, alimentos e bebidas ricos em cafeína, etc.), efeito colateral de alguns medicamentos ou tratamentos (como radiotrapia, por exemplo), diabetes, síndromes, etc.

O primeiro passo para o tratamento é ir ao cirurgião-dentista para que ele faça o correto diagnóstico. Os tratamentos irão variar de acordo com a causa.

Informe-se!
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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Desinfecção de escovas dentais: saiba como!


Para manter a higiene de sua escova dental, o ideal é que após o uso se remova o excesso de água e borrife (com frasco em spray) anti-séptico em todas as direções da cabeça da escova, dando atenção especial às cerdas.

Os anti-séptico mais indicados para este caso são os à base de gluconato de clorexidina a 0,12% e o cloreto de cetilperidínio a 0,05%.

Ao contrário do que muitos acreditam, a escova de dentes não deve ser secada em toalha de banho ou de rosto, pois isso aumenta ainda mais o risco de contaminação.

O melhor local para armazenar a escova de dentes é em local seco e protegido, como o armário do banheiro.

Alguns estudos comprovam que as escovas que permanecem fora do armário podem ser infectadas por coliformes fecais provenientes do aerosol que se forma após a descarga. Dessa forma os microrganismos com coliformes fecais podem depositar-se na cerdas da escova na pia do banheiro e proliferar-se.

Fique atento!

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Escova de dentes: como fazíamos sem


Por Lívia Lombardo

“Na idade média, contra mau hálito, era recomendado bochecho de xixi.

Sem a escova de dentes, não havia romântico que resistisse a um beijo de bom dia. Amor, carinho, lábios...e aquela carninha que restou de refeições anteriores. Algum egípcio notou esse problema: a primeira escova de que se tem notícia foi encontrada numa tumba de 5 mil anos. Na verdade, era um pequeno ramo de planta que foi desfiado até as fibras aparecerem — elas eram esfregadas nos dentes para limpá-los.

O mau hálito deve ter incomodado os povos antigos. Tanto que outras alternativas para auxiliar na higiene bucal foram criadas com o passar dos anos. Além dos dedos, de folha e de gravetos, pequenas varetas com a ponta amassada também eram utilizadas para limpar os dentes. Diocles de Caristo, um médico grego do século 4 a.C., deixou escrito um documento em que recomendava a seus clientes que todas as manhãs colocassem uma fina camada de hortelã pulverizada nos dentes e nas gengivas e a esfregasse com os dedos para remover restos de alimentos. Já os romanos limpavam seus dentes com um pó bem diferente: os ingredientes eram cinzas de ossos e dentes de animais, ervas e areia. A importância da escovação já era tão grande que os aristocratas tinham escravos apenas para limpar seus dentes.

Na idade Média, as escovas ainda não haviam muito, mas as pastas de dentes já tinham melhorado bastante. Nessa época, eram preparadas à base de ervas aromáticas, como a sálvia. Mas, para eliminar o mau hálito, eram recomendados bochechos com urina.

A escova de dentes de cerdas só foi inventada em 1498, pelos chineses. Porém, além do fato de serem muito caras (e, por isso, famílias inteiras terem que dividir uma peça), eram feitas de pêlos de porcos atados a pedaços de bambus ou ossos. Com a umidade, os pêlos mofavam e enchiam a boca de fungos.

O problema só seria resolvido em 1938, nos Estados Unidos, com o surgimento de cerdas de náilon. Na Segunda Guerra Mundial, os soldados americanos eram obrigados a usar a escova de dentes. De lá para cá, ela só foi se aperfeiçoando. Uma pesquisa feita em 2003 nos Estados Unidos pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts surpreendeu pelo resultado: para os americanos, a escova de dentes é a invenção mais importante da história da humanidade.”

Fonte:http://história.abril..com.br/comportamento/conteudo_408253.shtml
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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Odontologia para gestantes


Sim...a gestante pode e deve fazer acompanhamento odontológico!

Ao contrário do que era preconizado antigamente, a gestante pode ser atendida em qualquer idade gestacional, embora o segundo trimestre seja o momento mais oportuno.

Alguns estudos demonstram que quanto maior for a inflamação ou infecção que a gestante apresentar, maiores são as chances do bebê nascer prematuro, pois nestes processos o organismo libera a mesma substância responsável pela contração do útero no momento do parto.

O fato da gestante tomar flúor durante a gestação não significa que o bebê terá menos cárie. Ele é mais importante depois da erupção dos dentes.

É importante que todos aqueles que irão conviver com a criança tenham ótima saúde oral, pois o bebê terá a sua microbiota formada a partir destas pessoas. Sendo assim, se apresentarem cáries ou doenças periodontais, os microrganismos que estarão sendo passados à criança serão patogênicos e ela pode ser mais susceptível à apresentar os mesmos problemas mais cedo, caso seja associada à má higienização.

Cuidem-se!

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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Antisséptico bucal


Também conhecidos como enxaguatório bucal, ou ainda como colutórios, são substâncias que agem como coadjuvantes da higiene bucal, ou seja, atuam como complemento à escovação e à passagem do fio dental.

O uso dos colutórios ajudam a prevenir a cárie, a formação da placa bacteriana, mau hálito e doenças periodontais, como por exemplo a gengivite.
Alguns colutórios que possuem álcool em sua formulação podem ser utilizados desde que seja em uma frequência moderada, pois seu uso prolongado pode causar a descamação da mucosa oral, ou ainda causar manchas nos dentes (principalmente aqueles à base de clorexidina), e dessensibilização gustativa.

Apesar de não necessitar de receita odontológica, os colutórios devem ser utilizados de acordo com prescrição do dentista, pois há substâncias e frequências mais indicadas para cada caso, como por exemplo, alto risco à cárie, doenças periodontais, pericoronarites, etc.

Consulte o dentista e faça do antisséptico bucal um aliado à manutenção da sua saúde oral.

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Antibióticos danificam os dentes?

Fonte: site da APCD (www.apcd.org.br); autores: Volpato et. al, 2007

"Antibiótico causa cárie dentária?
Não. Apesar de frequentemente as pessoas relacionarem a presença de lesões de cárie com o consumo de antibióticos, principalmente durante a infância, os medicamentos antibacterianos não estão entre os fatores causadores da doença cárie dentária.
Por que é comum as pessoas relacionarem o uso de antibióticos com a cárie dentária?
Alguns pesquisadores afirmam que essa relação é percebida pela população devido ao efeito do antibiótico sobre os microrganismos. Para algumas pessoas, na medida em que os antibióticos destroem os mircrorganismos, eles também poderiam destruir os dentes. outra possível explicação para tal relação pode ser devido àutilização em um passado recente do antibiótico tetraciclina em crianças, que levou a manchamento nos dentes, os quais poderiam ser percebidos pela população como cárie.
A tetraciclina mancha os dentes?
O antibiótico tetraciclina, quando utilizada no período em que os dentes estão sendo formados (dentes de leite anteriores: da metade da gravidez até 4-6 meses de vida; dentes permanentes anteriores: até 7-8 anos de idade) pode induzir a formação de manchas de coloração amarelada ou marrom-acinzentada na estrutura dentária. É importante ressaltar que essas alteraçãoes só ocorrem se a tetraciclina for utilizada no período em que os dentes estiverem em processo de formação. Seu uso quando os dentes já estão formados ou mesmo presentes na boca não causa efeito algum ao dente.
(...) É importante refletirmos sobre três pontos:
1º Os antibióticos e demais medicamentos, como xaropes, prescritos para crianças, geralmente apresentam-se sob a forma de suspensões adocicadas, frequentemente com sacarose, para serem aceitas mais facilmente pelo paciente infantil.
2º Além da presença do açúcar, muitos medicamentos também apresentam alta acidez, favorecendo a perda da porção mineral da estrutura dentária.
3º Pais de crianças enfermas geralmente são menos rigorosos com a higiene bucal de seus filhos.
Assim, uma criança que toma um medicamento adocicado e ácido (...) com a escovação negligenciada, certamente apresentará maior risco de ter problemas dentários; principalmente se esta condição se mantiver por um longo período de tempo. Sob estas circunstâncias, o uso de qualquer medicamento pode aumentar o risco de desenvolvimento da cárie.
(...) os possíveis danos dentários decorrentes do uso de medicamentos açucarados podem ser anulados facilmente com a adoção de um hábito simples: realizar a higiene bucal, com escova, pasta e fio dental após cada dose de medicação.
No caso dos bebês, limpar os dentes com uma fralda de tecido ou gaze umedecida em água filtrada.(...)"
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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Pericoronarite

Fonte: Revista da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas 2008; 62(6):481

"1. O que é a pericoronarite?
É uma inflamação gengival que ocorre geralmente próxima dos terceiros molares (dentes do "siso"), quando estes estão erupcionando ("nascendo") na cavidade bucal.
2. Em qual idade a pericoronarite é mais frequente?
Ocorre geralmente entre 17 e 21 anos de idade, coincidindo com a faixa etária na qual erupcionam os terceiros molares.
3. Quais são os principais sintomas da pericoronarite?
O paciente geralmente apresenta a gengiva inflamada ou infeccionada na parte que recobre o dente em erupção, podendo drenar pus na região; mau hálito; desconforto ou dor localizada ou irradiada pela mandíbula; inchaço local e regional (região do pescoço abaixo da mandíbula); dificuladade na abertura e fechamento da boca; dificuldade para falar, mastigar e engolir; dores musculares e articulares na ATM (articulação têmporo-mandibular). Em alguns casos, o paciente pode apresentar febre e "ínguas" (linfoadenopatias).
4. Como evitar a pericoronarite?
Mantendo sempre a rigorosa higiene bucal, através da escovação e passagem do fio dentário na região dos terceiros molares, evitando desta forma o acúmulo e deposição de alimentos e placa dentária nesta região. Os bochechos com colutórios bucais podem ainda ser utilizados como medida coadjuvante.
5. Como tratar a pericoronarite?
É importante destacar a importância da consulta ao cirurgião-dentista, pois somente este profissional é capacitado para o correto diagnóstico e tratamento. Bochechos com anti-sépticos bucais ou a aplicação de água oxigenada 10 volumes podem auxiliar no tratamento. Provavelmente, o cirurgião-dentista deverá prescrever medicação analgésica, antinflamatória e, se houver necessidade, antibiótico para controlar a infecção, durante a fase sintomática. Quando o processo de inflamação ou infecçãoestiver controlado, o excesso de gengiva que recobre o dente pode ser removido através de procedimento cirúrgico ou ainda, se o dente estiver parcialmente erupcionado, há a indicação da extração do dente. É possivel que a pericoronarite recorra se o dente continuar nesta situação de semi-erupção ou caso a higiene bucal falhe."
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segunda-feira, 4 de maio de 2009

O que são granulomas?


Granuloma é uma formação a partir do tecido conjuntivo que se assemelha a um grânulo, decorrente de um processo nocivo de baixa intensidade. Exemplo disso é o chamado granuloma periapical que é formado quando um dente necessita de tratamento endodôntico (canal) e o mesmo não é realizado.
O granuloma apical é quase sempre assintomático e o dente afetado não apresenta vitalidade.

Radiograficamente, o granuloma é detectado através de uma imagem de rarefação circunscrita.

Existem outros tipos de granuloma que não o apical, e que necessitam tratamento e principalmente do acompanhamento pós tratamento.

O granuloma possui excelente capacidade de regeneração e rapidamente converte-se em tecido normal, quando o fator irritante é removido.

Por não apresentar sintomas, é muito importante que as consultas periódicas sejam realizadas, para que possa ser detectada pequenas alterações.

Sua saúde é sempre muito importante!

Cuide-se!

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